
Crédito: IMAGO / Colorsport
Fulham

0
-
1
Arsenal

Rafael Silva
18 de out. de 2025
Amigos do futebol, que partida tivemos neste sábado em Londres! O clássico entre Fulham e Arsenal, no icônico Craven Cottage, prometia emoções e entregou um verdadeiro embate de nervos. No fim das contas, a garra do Arsenal prevaleceu, e os Gunners conquistaram uma vitória magra, mas de ouro, pelo placar de 1 a 0.
O primeiro tempo foi um duelo de xadrez, com as duas equipes se estudando e buscando o espaço. O Arsenal tentou impor seu ritmo logo de cara, com Trossard e Saka forçando faltas nas laterais, mostrando a intenção de agredir. Mas o Fulham, com a raça que lhe é peculiar, não se intimidou. Jiménez, Wilson e Cairney testaram a zaga adversária, e os anfitriões colecionaram escanteios, indicando que não estavam ali para brincadeira. Era um verdadeiro lá e cá, com defesas sólidas e alguns lances de perigo que faziam a torcida prender a respiração. As lesões, ah, as lesões! Elas deram um tempero dramático à etapa inicial, interrompendo o fluxo do jogo e forçando substituições antes do esperado. O placar de 0 a 0 no intervalo refletia o equilíbrio e a intensidade do confronto.
Na volta para a segunda etapa, o Arsenal demonstrou mais fome. A equipe voltou com a faca nos dentes, buscando o gol que abriria o caminho para a vitória. E a persistência foi recompensada! Aos 58 minutos, após uma cobrança de escanteio bem trabalhada, a bola sobrou para Leandro Trossard. O artilheiro, com seu faro apurado, não perdoou e mandou para o fundo das redes, incendiando a torcida dos Gunners! O Fulham sentiu o golpe, mas tentou reagir, com Wilson arriscando de fora da área. Pouco depois, um lance polêmico: o Arsenal chegou a ter um pênalti assinalado, mas o VAR, esse juiz invisível que tanto nos tira o fôlego, entrou em cena e reverteu a decisão, para alívio dos donos da casa e um banho de água fria nos visitantes.
Com o gol e a polêmica do pênalti, os treinadores mexeram nas peças, buscando novas estratégias para os minutos finais. O Arsenal reforçou o meio-campo e o ataque, com Martinelli entrando para dar mais velocidade. O Fulham, por sua vez, foi para o tudo ou nada, com Adama Traoré buscando o empate na base da força e da velocidade. Nos acréscimos, com o Fulham pressionando de forma desesperada, o Arsenal ainda teve chances claras com Gyökeres e Martinelli, mas o goleiro Bernd Leno, um verdadeiro paredão, evitou que o placar fosse mais elástico.
E o apito final confirmou: o Arsenal leva os três pontos para casa, em uma vitória suada e estratégica. O placar de 1 a 0 talvez não mostre a intensidade e o drama da partida, mas é um resultado que vale muito na corrida por seus objetivos na temporada. É o futebol inglês nos dando mais uma aula de emoção!