Fulham domina e atropela Wolves em noite inspirada

Em um espetáculo de superioridade e futebol envolvente, o Fulham não tomou conhecimento do Wolverhampton Wanderers e garantiu uma vitória categórica por 3 a 0, para a festa de sua torcida. Desde os primeiros minutos, ficou claro quem mandaria na partida, com os mandantes impondo seu ritmo e sufocando qualquer tentativa de reação dos Lobos.

O jogo começou com um misto de faltas e tentativas de ambos os lados, mas foi o Fulham quem "abriu a porteira" logo aos 9 minutos. Em uma jogada bem trabalhada, Ryan Sessegnon recebeu um passe açucarado de Raúl Jiménez e, com um arremate preciso de perna esquerda, mandou a bola para o fundo das redes, levando a torcida ao delírio. O gol não apenas colocou o Fulham em vantagem, mas também inflamou ainda mais a equipe, que seguiu pressionando. Os Wolves tentavam responder, mas paravam na boa marcação ou nas defesas seguras de Bernd Leno, que fez uma intervenção importante em chute de Jean-Ricner Bellegarde.

A situação dos visitantes se complicaria de vez aos 36 minutos. Emmanuel Agbadou, dos Wolves, recebeu um cartão vermelho direto após uma falta dura em Josh King, deixando sua equipe com um jogador a menos. Com a superioridade numérica, o Fulham intensificou o bombardeio, cercando a área adversária com chutes bloqueados e escanteios. O primeiro tempo terminou com a vantagem mínima para o Fulham, mas a sensação de que o cenário poderia piorar para os Lobos era evidente.

Na volta do intervalo, os Wolves tentaram reorganizar a casa com três substituições, mas a tarefa de conter o Fulham se mostrou hercúlea. O time da casa voltou ainda mais faminto, aproveitando os espaços e a desvantagem numérica do adversário. Aos 62 minutos, veio o segundo gol, um verdadeiro golaço que coroou a insistência do Fulham: Harry Wilson, com um chute de canhota de fora da área, encontrou o canto inferior esquerdo do gol, sem chances para o goleiro Sam Johnstone. O 2 a 0 já selava o destino da partida, mas o Fulham não tirou o pé.

Para fechar a goleada e sacramentar a noite para esquecer dos Wolves, um lance infeliz do zagueiro Yerson Mosquera. Aos 75 minutos, após uma defesa de Johnstone em finalização de Emile Smith Rowe, a bola acabou resvalando no defensor e entrou, configurando um gol contra. O 3 a 0 definitivo foi a cereja no bolo de uma performance de gala do Fulham, que controlou o jogo do início ao fim, mostrando um futebol envolvente e eficaz. Os Wolves, por sua vez, tiveram uma noite apática, com poucas chances claras e sucumbindo à pressão e à desvantagem numérica. Uma vitória merecida e imponente para o Fulham!