
Crédito: IMAGO / David Klein / Sportimage
Wolves

1
-
1
Brighton

Giovanni Alves
5 de out. de 2025
No coração da Inglaterra, um confronto de tirar o fôlego pintou de cinza e azul o cenário do futebol, com Wolves e Brighton dividindo os pontos em um empate por 1 a 1 que teve de tudo um pouco: garra, infelicidade e um goleiro em dia inspirado.
O apito inicial mal havia ecoado e já se sentia a energia de um jogo disputado. O Brighton, com suas gaivotas voando alto, parecia mais à vontade nos minutos iniciais, envolvendo a defesa dos Lobos e forçando algumas defesas importantes de Sam Johnstone, que já mostrava que seria um gigante sob as traves. Mats Wieffer e Ferdi Kadioglu foram os primeiros a testar a pontaria, mas sem sucesso em abrir o placar.
No entanto, o futebol, esse esporte imprevisível, guardava uma surpresa. Após um lance de perigo e um cartão amarelo para Carlos Baleba, do Brighton, que freou uma investida perigosa dos Lobos, o placar foi aberto de uma maneira, digamos, peculiar. Aos 21 minutos, em um momento de puro azar, o goleiro Bart Verbruggen, do Brighton, acabou empurrando a bola para as próprias redes. Um gol contra que acendeu a torcida dos Wolves e colocou a equipe em vantagem, um golpe duro para a confiança das gaivotas.
Os Wolves, embalados pela inesperada liderança, quase ampliaram com Ladislav Krejcí, mas Verbruggen se redimiu um pouco com uma boa defesa. O Brighton, por sua vez, não se deu por vencido. Brajan Gruda, incansável, tentava de todas as formas levar perigo, mas parava em um inspirado Sam Johnstone. A intensidade do jogo aumentou, e os cartões amarelos começaram a pipocar, evidenciando a disputa ferrenha pela posse de bola e pelos espaços.
Na volta do intervalo, o Brighton veio com a clara missão de buscar o empate. Georginio Rutter entrou em campo e deu novo fôlego ao ataque visitante. Os azuis pressionavam sem parar, transformando Johnstone em um verdadeiro paredão. O goleiro dos Wolves operou milagres, garantindo que sua equipe mantivesse a vantagem mínima por mais tempo. Lewis Dunk e Diego Gómez tiveram boas chances, mas a bola teimava em não entrar.
Enquanto o Brighton se lançava ao ataque, os Wolves tentavam encaixar contra-ataques mortais. Jørgen Strand Larsen, em uma jogada rápida, carimbou a trave esquerda do goleiro Verbruggen, arrancando um suspiro de alívio da torcida visitante e de agonia dos fãs dos Lobos. Foi o lance que poderia ter selado a vitória para os mandantes.
Com o relógio correndo e as substituições dando um novo gás aos dois lados, o empate parecia cada vez mais inevitável. O Brighton, com mais posse de bola e volume de jogo na segunda etapa, merecia mais sorte, mas a defesa dos Wolves e, principalmente, Sam Johnstone, resistiam bravamente.
No final das contas, o apito do árbitro confirmou o 1 a 1. Um ponto para cada lado em um jogo que valeu o ingresso, com muita emoção, lances capitais e a certeza de que a Premier League segue nos presenteando com duelos memoráveis, onde a garra e a persistência são sempre recompensadas, mesmo que seja apenas com um empate suado.